Olhando para as nossas conversas desde a última segunda-feira e ao agradecimento que fizemos ontem no dia Nacional de Ação de Graças, que foi instituído no Brasil através da Lei nº. 781 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Pernambucano Joaquim Nabuco (meu conterrâneo!), afirmo que necessitamos aprender como Deus quer operar em nossa vida, para que possamos passar para as pessoas a Sua promessa: “Eu vim para tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10,10);
Pois, fomentar uma relação intima e pessoal com Jesus, independente do quefomos, independente do que somos, faz de nós novas criaturas; leva-nos a um caminho novo; faz-nos ver que podemos mudar de perspectiva, mudar de janela e olhar o mundo com outros olhos. Esse deve ser o nosso maior objetivo.
E, saber cada detalhe da vontade de Deus para a nossa vida, nos colocarmos em Suas mãos dizendo “faça-se a Tua vontade e não a minha” deve ser como uma oração que saia do profundo do nosso coração. Como um grito que ecoe a cada momento de nossa vida, tornando-nos cada vez mais dependentes de Seu poder, de Sua graça, e principalmente da Sua misericórdia.
Conhecer o Filho de Deus é permitir que o Seu amor nos escolha; que o Seu amor circule em nossas veias, nutrindo-nos, dando-nos forças, dando-nos vigor espiritual para testemunhar do Seu amor e refletir a Sua glória. É, embora sendo fracos, sermos fortes temos a consciência de que “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Fl 4,l3).
Por isso não há como negar que precisamos aprender dela como ser melhores cristãos, como servirmos melhor o nosso próximo, como viver uma vida plena e abundante da maneira que Deus tem planejado para nós. Então lhe digo, não perca a oportunidade que lhe é dada hoje por Deus; não perca de vista que o objetivo maior do Senhor parta a tua vida é que você possa produzir frutos hoje e sempre.
Por isso quero lhe desafiar: Pergunte a você mesmo amanhã logo ao acordar o que Deus está fazendo em minha vida? Por que não está acontecendo do jeito que eu esperava? Por que estou tão longe do ideal de Deus para a minha vida? Pense e medite: “Os que estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e vigorosos” (Sl 92,13 e 14).
Pois, Jesus nos concede a vida e nos permite produzir bons frutos. Ainda hoje são válidas as Suas palavras ditas aos discípulos tanto tempo atrás: “Eu sou a Videira Verdadeira, e Meu Pai é o Lavrador. Vós sois os ramos. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo l5,1 e 5).
E, as condições para permanecemos a direita de Deus são: Conservar a Palavra de Deus continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações; Cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Jesus, a fim de obtermos D’Ele a força necessária para seguirmos em frente; obedecer aos Seus mandamentos e permanecer no Seu amor e amar uns aos outros; e, procurar conservar nossa vida limpa, nos submetendo à orientação do Espírito Santo de Deus.
Este é o segredo de uma vida abundante, produtiva, repleta de bênçãos; uma vida que nos colocará no lado certo daquele que vai julgar os vivos e os mortos. Então tenha a consciência que cada um de nós tem uma história de vida; e essa história, a nossa biografia é escrita em dois volumes.
O volume um é aquele que relata a história da velha criatura; do velho ser; é a nossa história antes de encontramos o Filho de Deus. O Volume um da nossa biografia terminou com a morte do velho homem; do velho ser. Já o volume dois é a história da nova criatura; do novo ser; é a nossa história depois do nosso encontro, do nosso sonoro sim a Jesus. O volume dois da nossa biografia começou com a nossa ressurreição. Nossa vida antiga foi encerrada, dando lugar a uma nova vida em Cristo Jesus.
O volume dois é o volume dois que nos capacita a estarmos ao lado Direito de Deus. Então faça com que o volume dois seja o mais importante da sua vida e assim você vai constatar o enorme amor que Deus nutre por você.
E, esse amor deve fazer você ter a certeza que Deus é o lugar do nosso repouso, da nossa segurança para todo o sempre; e, só N’Ele encontramos um verdadeiro e eterno descanso para as nossas almas. N’Ele temos um jugo suave e um fardo leve, tanto é que Ele afirma com todas as letras e tintas: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas” (Mt 11,28 e 29).
Rev. Antonio Bastos
Tema: Festa de Cristo Rei
Toda a Igreja a festa de Cristo Rei finalizando o ano liúrgico C (São Lucas) e iniciando na próxima semana um novo ano litúrgico Ano A (São Mateus). Celebrar Cristo Rei é olhar Jesus no alto da cruz todo ensanguentado, deixado por seus seguidores e acompanhado de algumas mulheres. Além de estar sofrendo dores terríveis e sentindo-se abandonado, ainda sofre zombarias por parte dos soldados romanos. No entando, um ladrão que está sofrendo os mesmos suplicios de Jesus, pede ao Rei do Universo que lembre-se dele quando estiver no Paraiso. Esse é o nosso Rei encarnado feito homem e sofrendo com os que estão a margem da sociedade. Isso é mostrar a verdadeira realeza: Descer do trono e estar junto dos sofredores. Por isso se voçê está sofrendo nesse momento, saiba que ao seu lado existe o Rei dos Reis, que te ampara, te acolhe, sofre com voçê, mas no fim de tudo ele quer ser o seu salvador e a sua vitória!
Rev. Francisco Folva
Tema: Perdemos Jesus, conserve suas palavras no coração.
O Evangelho de hoje nos dá a única informação bíblica a respeito da adolescência de Jesus. A narrativa deseja acentuar o mistério que cercava a vida de Jesus desde a infância e o poder de Deus que agia nele, dando-lhe ousadia e sabedoria que espantava, os doutores e maravilhavam até mesmo seus pais.
Todos os anos, com a chegada da primavera, as famílias judias começavam a preparar uma alegre viagem.
Logo iriam todos a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa, que lembrava o tempo em que Deus livrara o seu povo do cativeiro do Egito, muitos anos atrás.
Esta festa reunia peregrinos de todos os lugares de Israel, então se formavam uma grande multidão a caminho do Templo pelas ruas estreitas.
Quando Jesus tinha doze anos, Ele foi com os seus pais a Jerusalém para participar das comemorações. Ao final de uma semana de festas e solenidades, as mães tomaram o caminho de volta casa com seus filhos e seriam mais tarde alcançados pelos pais. Só à noite é que Maria e José se encontraram novamente.
Maria estremeceu. Ela pensava que estivesse com os homens, pois, aos doze anos, já passara da idade de ir com os menores, como era o costume.
Perguntaram a todos que estiveram na festa, mas ninguém sabia informar. Retornaram correndo a Jerusalém e passaram a procurá-lo em todos os lugares, mas inutilmente.
A preocupação de José e Maria era imensa, pois há três dias o procuravam. O único lugar aonde não tinham ido era o Templo. Foi com alegria e alívio que encontraram Jesus, sentado entre os doutores em religião, a debater com eles questões de grande importância e demonstrando enorme sabedoria. E ver a admiração de todos os que o rodeavam.
Maria, ainda não totalmente refeita da aflição, perguntou-lhe:
- Meu filho, por que nos fizeste isso? Teu pai e eu estávamos preocupados.
Jesus explicou então que não havia motivo para preocupação, pois durante todo aquele tempo Ele tinha estado na casa de Deus, seu Pai.
Mas eles não compreenderam o que disseram, porém sua mãe conservava todas essas coisas no coração. Então voltaram e Jesus permaneceu obediente a eles.
E Jesus crescia não só em estatura, mas em graça e sabedoria, diante de Deus e dos homens. Alguns perdem Jesus quando são magoados por alguém, e ao invés de liberar perdão, deixam uma raiz de amargura plantada dentro do coração.
Outros, perdem a Jesus quando encontram uma pessoa que lhe pede um prato de comida, e tendo o que dar para comer, apenas lhe dizem: "Deus te abençoe, vá na paz do Senhor".
Muitos perdem a Jesus quando o trocam pela religiosidade, fazendo dos dogmas e liturgias uma bíblia e das idéias humanas um deus.
Onde está Jesus? Ele está no ato do perdão, no ato da liberalidade, na busca da paz com todos e na busca incessante pelo amor.
A fé não é regida pela lógica da compreensão intelectual das coisas, e sim pela proximidade de Jesus. Algumas vezes realmente ouvimos as palavras do evangelho, o sermão do monte, parábolas, discursos ou ensinos de Jesus e ficamos sem entender muito bem a que se referem ou como aplicá-las a vida.
Maria nos dá o exemplo a ser seguido: mesmo sem compreender tudo, é preciso guardar certas coisas “no coração”. A Fé cristã não se baseia na lógica ou na compreensão, mas, sobretudo na disposição e vontade de permanecer com e em Cristo
A liturgia deste domingo pode nos inspirar a fazermos uma “resolução de ano novo” que em 2010 estejamos abertos a nos maravilharmos com as surpresas inesperadas que Deus nos reserva; que não nos afastemos de Jesus, como fizeram seus pais; que, mesmo que nos afastemos e nos sintamos aflitos, voltemos em sua procura; que guardemos no coração tudo aquilo que ainda não nos é dado a compreender; e que busquemos Para nós e para outros, um crescimento integral em todas as dimensões da vida.
VIVER OS VALORES E PRECEITOS DE DEUS Rev. Antonio Bastos
É no caminho de Jerusalém que Jesus mostra o que nós devemos evitar a todo custo: Pensar no Espírito Santo de Deus como propriedade particular. É no caminho de Jerusalém que Jesus demonstra que não precisamos ficar preocupados com a ação de Deus através de alguém que não seja do nosso grupo; Assim, Jesus evidencia que não podemos incrementar sonhos de poder e de grandeza, nem tampouco colocar salvaguardas ou medidas protecionistas no agir de Deus. Até porque Deus é soberano; Deus é livre e age do jeito que quer. Deus utiliza qualquer meio regular para expor a Sua Graça e o Seu amor. Veja que usei propositadamente a expressão "meio regular", porque não podemos descrever a ação de Deus dessa ou daquela forma... Deus envia a Sua Graça e amor quando e do jeito que determina a Sua infinita bondade. E ponto. Que não é um ponto final, mas sim ponto eterno. Meus queridos, não dá para enlatar o agir de Deus com idéias e conceitos pré-fabricados! Nem tampouco tentar proteger os interesses egoístas que teimam em se apossar no nosso coração. Não dá para, sob o pretexto de defender a "pureza da fé", a "moralidade" ou "tranqüilidade da comunidade", afastar aqueles que desafiam os conceitos já estabelecidos; não dá para afastar aqueles que procuram novos caminhos para responder aos desafios que são feitos pelo próprio Deus. É essa é razão que faz Jesus usar imagens e uma linguagem tipicamente semítica, quando manda cortar e jogar fora "a mão", "o pé", e "o olho". Essas afirmações ainda hoje causam grandes escândalos, imagine naqueles dias! Porém, afirmo, para tranqüilizar muitos, que Jesus não estava propondo uma mutilação física; mesmo que, ao longo da história, houvesse pessoas quem assim entendessem. A "mão" significa a nossa maneira de agir; já o "pé" o modo de caminhar na vida; e, por fim o "olho" o jeito de ver e julgar as coisas, as pessoas e até as ideologias. Jesus ao afirmar que "se a sua mão é ocasião de escândalo para você, corte-a; (...) se o seu pé é ocasião de escândalo para você, corte-o; (...) Se o seu olho é ocasião de escândalo para você, arranque-o" na verdade nos intima a reveremos os nossos conceitos e pré-conceitos; Jesus nos intima a reveremos a nossa forma de agir e reagir diante das coisas de Deus; por isso, Jesus, utilizando a forma enfática que Lhe é peculiar, determina: Mude, jogue fora tudo aquilo que cause problema! E, mudar, jogar fora tudo aquilo que cause problema é necessário para quem quer seguir a Jesus como um discípulo. Por isso, trecho por trecho, Jesus nos vai desafiando; trecho por trecho, Jesus vai semeando em nós os valores do Reino de Deus. Jesus, nesta manhã, nos desafia a praticarmos um diálogo inter-religioso franco e sem conceitos pré-estabelecidos; Jesus nos desafia para que a nossa experiência cristã seja uma amostra real dos valores do Reino de Deus. Jesus nos diz que precisamos deixar de lado nossas diferenças e procurar juntar forças, seguindo a risca os Seus preceitos e as Suas determinações. E, olha, não há como flexibilizar nesse ponto. Até porque, como disse o Apóstolo Paulo aos habitantes da Galácia: "Maldito aquele que anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que anunciamos, ainda que sejamos nós mesmos ou algum anjo do céu" (Gl 1,8); Ou seja, a caminhada para Jerusalém é um grande ensinamento de Jesus para quem quer segui-LO como discípulo. Trecho por trecho, o próprio Cristo vai desafiando a mentalidade dos discípulos, tão marcada pelos valores da sociedade judaica da época, e procurando semear os valores do Reino de Deus. E, hoje não é diferente, Ele nos desafia a praticarmos um verdadeiro ecumenismo e diálogo inter-religioso, e a revermos o nosso modo de agir e pensar, para que a experiência cristã de comunidade seja uma amostra real dos valores do Reino de Deus. Pois, Cristo, na Sua primeira vinda, veio ao mundo "como a chuva sobre um velo e como a água que corre gota a gota sobre a terra" (Sl 71,6); e, assim Ele concedeu a todos nós, as indicações sobre as atitudes que devemos tomar frente às alternativas que marcam a nossa caminhada; com isso, Deus nos instiga sobre qual a atitude correta para esperá-LO. É exatamente ai que algumas pessoas começam a "pensar" que Ele é exclusividade. Dileto engano! Cristo nos mostra que o Seu objetivo maior nos fazer aprender (ou recordar dependendo da situação), que o nosso dever maior é de guardar e fazer frutificar os tesouros e a missão que Ele nos confiou. Até porque, ao deixar este mundo para voltar para junto do Pai, Cristo disse aos discípulos e também a todos nós: "ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15); ou seja, a nossa tarefa é construir o "Reino de Deus", transformando o mundo de acordo com os Seus valores e preceitos. Caso não estejamos conseguindo fazer isso à incompetência é nossa (e me incluo neste grupo!). Pois, cada um de nós é um herdeiro direto dos discípulos de Jesus, e por esse motivo somos convidados por Deus para que possamos viver segundo o Seu projeto para a nossa vida; pois, "não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus," (II Co 3,5).
Partilhar, Eis o Grande Milagre!
Rev. Antonio Bastos
Postado em 29/11/2009 às 20:42
Vamos fazer uma breve reflexão sobre Mateus 14:13-21, onde vamos encontrar o relato do Milagre da multiplicação dos pães.
Neste texto, encontramos uma cena interessante. Jesus e seus discípulos que partem para um lugar deserto. Na tradição bíblica, o deserto é o lugar de encontro pessoal, de encontro com Deus e lugar de oração. Jesus se retira com seus discípulos depois de saber da morte do profeta João Batista, seu primo, segundo relato em Lucas.
A morte de João é motivo para Jesus buscar refletir a sua atuação proféticae o sentido do ministério de todo profeta. A morte de um inocente que defende a vida e a verdade, deve ser para todos, momento de reflexão, sobretudo para que possamos avaliar a nossa postura diante de um mundo que mata os que defendem a verdade.
A sentença de João Batista se dá num jantar promovido por Herodes, num momento de confraternização, num banquete que celebra a Morte. A morte de João, é a morte de todo aquele quer denuncia o egoísmo e a falta de fraternidade, personificada na figura de Herodes e sua amante, pois esta Herodíades, era mulher do irmão do rei judeu.
Quando o povo que seguia Jesus sabe da sua partida, correm até ele, vão ao seu encontro, não querem ficar longe do mestre, não querem deixar de ouvir suas palavras de salvação e acalanto.
Ir ao encontro de Jesus é buscar nele o verdadeiro sentido de nossas vidas. Quando buscamos o senhor, ele nos acolhe, cura nossas feridas, por que ele sente uma enorme compaixão por nós, pobres pecadores, tão necessitados de sua misericórdia.
Mas aí surge um problema: a noite chega, a cidade está longe e Jesus( na verdade não ele, mas seus discípulos) não têm como alimentar aquelas pessoas! O que fazer?
Como é sabido de todos, o povo judeus era um povo de cultura nômade, desde Abraão, que saiu de Ur em direção à terra prometida, na travessia no deserto, durante quarenta anos, chefiados por Moisés, até a volta do Exílio da Babilônia em 538 a.C. Era um povo acostumado com grandes viagens. Jesus sabia disso, ele sabia também que este povo não sairia de suas casas sem provisões. E tomando, 5 pães e dois peixes, faz o milagre!
Não queridos, ele não fez cair pão do céus e nem brotar da terra! Jesus faz sair pão dos corações da multidão! Ele ensina ao povo, o que é partilhar, o que é dividir, o que é celebrar a vida, diferente de Herodes, que celebrou a morte de um servo. O saldo final do banquete deHerodes, é um cadáver inocente. O final do banquete de Jesus, é um povo, de mais de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças, saciados do dom de Deus, e ainda sobraram 12 cestos cheios. Ao que sabe partilhar de coração, Deus sempre faz sobrar!
A Partilha, Eis o Milagre! Faça-o hoje e sempre este milagre na sua vida e na vida dos que precisam. Vamos celebrar a vida.
Transformar-se em uma nova criatura
Vamos Analisar os versículos 08 a 12 do capítulo 3 do Evangelho de João, onde esta Transcrito o encontro entre Cristo e Nicodemos, que era um príncipe judaico, ou seja, um Aristocrata, muito culto, riquíssimo e bem familiarizado com uma religião de seus pais .
O encontro entre Cristo e Nicodemos aconteceu a noite, provavelmente por receio deste último em ser visto com Jesus, que era tido pelos líderes judaicos como um agitador
Observando esse contexto há uma pergunta não quer calar: Porque Jesus com Nicodemos foi encontrar? Ele sentiu no coração que Jesus era o Mestre, vindo da parte de Deus e, por isso Afirmou que ninguém poderia fazer os sinais que Jesus fazia se Deus não estivesse com ele.
Mas, neste encontro de Jesus disse: "Em verdade, em verdade te digo, que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus ..."(Jo 3,3). E, Nicodemos, apesar de inteligente, demonstrou a mais profunda ignorância em relação aos ensinamentos de Jesus quando perguntou:"Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?"(Jo 3,4).
Podemos perceber que neste Diálogo Jesus Mencionou algo indispensável para o Ser Humano: O NOVO NASCIMENTO. Como vocês sabem, Deus criou o ser humano para refletir a Sua Glória, Mas com uma entrada do pecado, a nossa relação com Deus ficou comprometida.
Voltando ao Diálogo, Nicodemos quando ouviu falar em Jesus nascer "de novo" ficou encafifado Por Causa da Necessidade de um novo nascimento, expressa por Cristo. Nicodemos não conseguiu alcançar que o nascimento a que Jesus se referia era um nascimento espiritual E não físico.
Essa mesma dúvida ainda persiste até hoje, pessoas afirmam que não é Possível nascer de novo! Porém, o que Jesus quer nos dizer ao afirmar: "Não te admira de eu te dizer: importa-vos nascer de novo"Pois, não havendo uma mudança profunda que deixa para trás tudo o que nos afasta de Deus, se não houver um renascimento espiritual, não sera possivel entrar no reino de Deus.
Alguns, hoje em dia, à semelhança de Nicodemos, continuam focados somente na pergunta e não vislumbrar uma magnitude das entrelinhas da resposta de Cristo, Que Afirmam: O Nascer de novo passa Necessariamente pelo arrependimento dos nossos pecados. Essa afirmação não é minha, está estampada na Bíblia para quem quiser ver.
Afirmo sem medo de errar que nascer de novo não é tomar um novo corpo depois da morte, Jesus aqui não estava falando em reencarnação, porque até a Bíblia diz que o ser humano está sujeito a morrer uma só vez e depois disso virá o juízo. Nascer de novo é ter uma vida Transformada pelo poder sobrenatural de Deus, nascer de novo significa transformar-se em uma nova criatura.
Até porque, no exato instante em que abrimos nossos corações para Cristo, e colocamos nossa plena confiança n'Ele, somente n'Ele e, ato como Senhor e Salvador, Deus, continuo, perdoa os nossos pecados e nos reservar um lar no céu , firmados na Autoridade desta Palavra de Deus, nós sabemos onde passaremos a eternidade, desde que possamos nascer de novo.
E, Jesus promete que aquele que "ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida"(Jo 5,24).
Isso demonstra que nascer de novo é uma condição essencial para o ser humano chegar mais perto de Deus. Esse é nascer de novo passa por uma regeneração completa nenhum modo de ser e de agir.
Essa certeza decorre também da afirmação do Apóstolo Paulo quando escreveu aos cristãos na Grécia, durante o primeiro século dC, dizendo: "Que se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo. "(II Co 5,17).
Por isso, devemos tomar posse da grande promessa de Cristo, que teve a grande missão de trazer a vida para todos - não apenas para alguns, até porque, Ele veio ao mundo "para que todos tenham a vida ea tenham em abundância"(Jo 10,10).
Rev. Antonio Bastos
A nossa responsabilidade com as coisas de Deus
Vamos juntos tratar de um assunto muito importante: A formação de uma comunidade de amor, indissolúvel e estável, que ajude o ser humano um ser feliz realmente. Mas, será que é isso é possível? Afirmo que sim. Esse, na verdade, é o projeto ideal de Deus para o Ser Humano, que DEVE ser realizado Através de atos concretos de doação e entrega. É exatamente sobre esse processo que trata os versículos 2 a 9 do capítulo 10 do Evangelho de Marcos.
Aqueles que tenham a curiosidade de ler o texto de Marcos poderão perceber que essa transcrição é uma verdadeira reflexão de toda uma preocupação e amor de Deus nutre por cada um de nós individualmente. Ou seja, nesta parte do Evangelho de Marcos, fica claro que Deus Estabeleceu um pacto com o ser humano na própria criação do mundo, e utilizou Jesus, que as palavras ali contidas, não somente como regras básicas para uma união entre um homem e uma mulher, mas, principalmente para refletir o mistério da união entre o ser humano e Deus.
Ultrapassado esse ponto, è necessario nos transportar ao contexto geográfico da narrativa de Marcos: O episódio nos situação "na região da Judéia, para além do Jordão". Estavam os discípulos se despedindo definitivamente da Galiléia e prestes a iniciar o caminho para Jerusalém, onde Jesus encontraria o momento mais difícil do Seu Ministério. E, neste momento, depois de uma pausa de aparições públicas, (Mc 9,38-43, 45, 47-48), Jesus volta a estar junto das Multidões ea dirigir a eles os Seus ensinamentos.
E, os discípulos, contudo, continuam mais uma vez se rodear Jesus ea Beneficiári, cada, de ensinamentos especiais. É, exatamente neste momento que entram de novo os Fariseus em cena, não para escutar as propostas e os ensinamentos de Jesus, mas, para experimentá-LO e tentar apanhá-LO em uma declaração comprometedora sobre uma questão bem delicada: O matrimônio eo divórcio .
Tudo isso demonstra dois pontos: O primeiro é que é Necessário Reconhecer que Deus é capaz de provocar alterações Inúmeras na vida daqueles que entram EM CONTATO COM ELE. E, o segundo é que Ele nos convida, insistentemente, uma anunciarmos os Seus preceitos e nos engajarmos modificadora plenamente na Sua obra;
E, o qual a relação destes pontos com o matrimônio eo divórcio? Muito simples: Jesus, no episódio narrado por Marcos, demonstra que cada um de nós tem o dever, o dever isso, de todas confessar como maravilhas que Deus já fez, faz e fará na nossa vida. E de que este ato de professar é essencial para que possamos semear o amor de Deus nas comunidades em que vivemos;
Mas, para isso, devemos fazer o possível para permanecermos sempre unidos a Deus durante toda a nossa caminhada, independente das decepções, frustrações e das tribulações que vão acontecer. Até porque, esses são os momentos aonde devemos buscar em Deus, de uma forma mais intensa, todo o auxílio necessario para que possamos superar todas as tribulações da vida, TENDO sempre a insofismável certeza de que nada e ninguém "PODERÁ separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus"(Rm 8,39);
E, que Deus espera que possamos Permanecer firmes nos Seus preceitos, ou seja, uma expectativa de Deus é que, a cada novo dia, possamos Demonstrar a nossa reciprocidade com Ele, Tendo a certeza que, independente das Condições adversas, como Suas bênçãos Serão Diariamente derramadas sobre todos nós. Assim, quando as condicoes externas pareçam totalmente desfavoráveis ou quando olhamos para o céu e constatarmos que ele está escuro e carregado, devemos ver além do horizonte, à tendão certeza que o "dom gratuito de Deus é a vida eterna"(Rm 6,23) e que essa vida está reserva para todos Aqueles Oferecem às pessoas que cercam os que, diariamente, todas as maravilhas do amor de Deus e os Benefícios que esse amor pode nos trazer.
Pois, "Quem guarda os Seus mandamentos, permanece em Deus e Deus nele"(I Jo 3,24). E permanecendo em Deus que vamos ter é uma nítida, clara e incontestável certeza que devemos nos engajar na Sua obra com amor, dedicação e, sobre tudo responsabilidade (que é fato gerador do comprometimento), para que possamos Permanecer apegados a Deus que é o único que pode fazer do mundo um lugar melhor para se viver, Tendo a certeza de que "se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; novas eis que se fizeram"(II Co 5,17).